Conmebol definiu as chaves do torneio que será entre março e abril de 2025; Brasil está no Grupo B
A Fifa alterou o calendário de seu Mundial Sub-17 masculino, que agora será disputado anualmente por 48 seleções. O formato será de “festival”. Por isso, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) precisou adaptar o Sul-Americano, que também será anual para as dez entidades filiadas, incluindo o Brasil.
Em 2025, o Sul-Americano será na Colômbia, entre 27 de março e 12 de abril. Os grupos já foram divididos:
Grupo A
- Colômbia
- Argentina
- Paraguai
- Chile
- Peru
Grupo B
- Brasil
- Uruguai
- Equador
- Venezuela
- Bolívia
O Brasil estreia em 28 de março, contra o Uruguai, em estádio e horário a serem divulgados. A Seleção Brasileira venceu a última edição, em 2023, no Equador.
O formato de disputa do Sul-Americano também mudou, já que serão sete vagas para o Mundial com 48 participantes, e não mais quatro.
As dez seleções foram divididas em dois grupos de cinco, que se enfrentarão dentro das chaves, com quatro partidas para cada. Os dois primeiros de cada avançam às semifinais, para definir os finalistas e o campeão. Essas quatro seleções estarão no Mundial.
Os terceiros e quartos classificados de cada grupo jogam uma repescagem, para definir a posição de 5º a 7º, em formato mata-mata. Os vencedores desta “semifinal” disputam 5ª e 6ª posições, já com vagas asseguradas no Mundial. Os perdedores disputam o 7º lugar, e o último posto oferecido pela Fifa.
Antes, o Sul-Americano dividia as seleções em dois grupos de cinco, mas os três primeiros de cada se classificavam para um hexagonal, com mais cinco jogos para cada time até se chegar ao campeão (aquele que somasse mais pontos apenas nessa fase).
O Mundial Sub-17 masculino será no Catar de 2025 a 2029. Em 2025 será disputado de 5 a 27 de novembro.
No modelo “festival”, as delegações das seleções ficarão hospedadas nos mesmos locais, jogando em equipamentos menores, para aumento de troca de informações entre comissões técnicas e jogadores. Na visão da direção da Fifa, isso aumentará o intercâmbio entre diferentes culturas de futebol e pode gerar uma melhora no desenvolvimento de atletas. O mesmo será aplicado no masculino e no feminino.
Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.