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Impeachment, investigações e dívida: o que disse Augusto Melo, do Corinthians

por admin
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Presidente do clube concedeu entrevista nesta sexta-feira (16) para apresentar novos diretores e se pronunciou sobre temas polêmicos que rondam o Timão

Presidente do Corinthians , Augusto Melo concedeu entrevista e falou sobre os diversos temas que balançam a gestão. Processo de impeachment, investigações policiais no “caso Vaidebet”, aumento da dívida e denúncias nas categorias de base foram alguns dos temas comentados pelo mandatário.

A entrevista aconteceu neste sexta-feira (16), quando foram apresentados novos diretores das áreas de marketing, finanças, administração e institucional.

O que disse Augusto Melo, presidente do Corinthians

Impeachment

“Não me preocupo com isso no momento, me preocupo com o Corinthians. Tenho certeza que essa diretoria fará um bom trabalho. São pessoas capacitadas, engajadas e que estão tirando o Corinthians de onde estava. Espero que eles trabalhem em prol do Corinthians. O resto, a gente deixa da porta para fora.

Desde o primeiro dia falam que vou cair. Eles (oposição) são corintianos? O Corinthians estava em uma situação pior, o corintiano está sorrindo, o clube é protagonista, o clube terá conquistas não só em campo, mas também financeiramente. Estou sofrendo o impeachment desde o dia 2 de janeiro de 2024. Não tenho paz para trabalhar. Trouxemos credibilidade, grandes receitas ao Corinthians, hoje os credores sabem quando vão receber.”

Dívida de R$ 2 bilhões e reprovação de contas

“Não é meu, não vou assumir. O meu trabalho foi trazer receitas, equilibrar as finanças. Arrecadamos R$ 1 bi. Vamos nos igualar ao outro clube, chegar a R$ 1,3 bi. Estamos trabalhando para colocar o Corinthians no maior patamar do futebol brasileiro. Hoje, o clube é a maior audiência do país, estou lutando por isso.

Não vou aceitar essa dívida, jogaram na imprensa uma dívida monstruosa. Contratei o Messi e o Cristiano Ronaldo e não estou sabendo? As contas estão aí, coloquei minhas contas na Justiça através da RCE. Hoje, tudo o que se paga e o que se deve, está na Justiça. Hoje, os nossos credores sorriem e agradecem porque sabem que vão receber. As pessoas usam isso com maldade, mancham a imagem do Corinthians. Não vou assumir essa conta, essa dívida não é minha. Se teve erro, que paguem pelo erro.”

Denúncias nas categorias de base

“Fui diretor de base em uma das gestões mais vitoriosas da história do Corinthians. Reformulamos contratos, tiramos jogadores que tinham 5% ou 10% e elevamos as porcentagens para 70%. Fomos campeões de tudo na base. Conheço um pouquinho disso. Se falam de 80 contratações. São participações e não contratações. Jamais vou dar um real para um jogador de base jogar no maior clube do mundo.

O que faço é negociar uma parceria com um clube, e eu já abria com 80/20. Claro que vez ou outra tem um lá que é diferenciado. Damos oportunidades, oferecemos contratos de seis meses ou um ano”.

“Caso Vaidebet”

“Todas as minhas negociações são feitas com os presidentes das empresas. Entrego ao jurídico, marketing, financeiro e junto com o administrativo. Tudo o que faço ali é entregue na hora para o meu jurídico. A minha negociação é valorizar a marca, valorizar o que eu acho que ela vale. Tenho minha consciência tranquila, estou sangrando muito para trazer dinheiro novo ao Corinthians. Os intermediários que receberam dinheiro do Corinthians e gastaram em situações complicadas, eu que sou o responsável? Nunca falo com ninguém sozinho.

O que se faz fora do Corinthians não cabe a mim. O que me cabe é a minha negociação. Quando saiu a história da VaideBet, eu estava na Europa e voltei correndo. Disseram que a Ezze iria sair e, quando eu cheguei lá, renovei com eles com um aumento de mais de 50%. A VaideBet saiu e passei o domingo seguinte inteiro negociando R$ 200 milhões. O compliance, no entanto, disse que a empresa não tinha um patrimônio fixo que não poderia garantir o contrato. Havia um risco, fui atrás de outro. Na mesma semana, houve duas empresas, uma delas era a Esportes da Sorte, que não tinha intermediário. O marketing nos disse que a entrega melhor era da Esportes da Sorte. Sabe quem aprovou? O marketing, o jurídico e o financeiro. Eles que aprovaram a Esportes da Sorte.”

Rafael Oliva

Rafael Oliva é formado em Jornalismo pela PUC-SP, pós-graduando em Marketing e Mídias Digitais pela FGV e produtor audiovisual. Passou por Lance! e Câmara Municipal de São Paulo. Já cobriu o dia a dia de Santos, Palmeiras e diversos eventos esportivos na cidade de São Paulo. Na Itatiaia, cobre Palmeiras, São Paulo e outros esportes na capital paulista.

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