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Funcionárias são vítimas de injúria racial em pet shop: Baixa e preta

por marianagrasso
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A Polícia Civil investiga um caso de injúria racial, agressão e ameaça que ocorreu em um pet shop envolvendo uma cliente e funcionárias do estabelecimento, no bairro do Imbuí, em Salvador, Bahia no último sábado (4).

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a mulher, que se autointitulava como juíza, elevando o tom de voz para as funcionárias, proferindo frases como “eu poderia te dar ordem de prisão” e “vocês vão sofrer as consequências”, além de utilizar termos “petista, baixa e preta”.

Em seguida, as imagens mostram a cliente partindo para agressão física contra uma das funcionárias que a filmava. Veja abaixo:

Segundo a Polícia, a gerente e duas funcionárias alegam ter sido vítimas de ameaças, agressões e injúrias raciais por parte da cliente. Uma das profissionais relatou que a mulher proferiu palavras racistas contra ela.

Em contrapartida, a cliente que praticou as injúrias alega ter sido xingada, agredida fisicamente por diversos funcionários e dois seguranças da loja, além de ter sido filmada sem autorização.

A Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB) emitiu uma nota esclarecendo que a mulher envolvida no caso não é Juizá, não faz parte da Magistratura Baiana e reiterou o repúdio da entidade e do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) a qualquer prática de racismo.

A autora das agressões que não teve a identidade revelada, foi identificada como funcionária da Rede Mater Dei. A instituição se manifestou, informando que a colaboradora envolvida no caso foi afastada.

A rede repudiou veementemente qualquer ato de discriminação e anunciou a instauração de uma sindicância interna para apurar os fatos e definir as medidas a serem tomadas.

O Grupo Petz, proprietário do pet shop onde o incidente ocorreu, também emitiu uma nota de repúdio a qualquer atitude de discriminação racial, de classe social e política e, informou que acionou os setores Jurídico e de Recursos Humanos para atuar e apoiar as colaboradoras nas questões jurídicas e psicológicas da unidade.

O caso foi registrado como injúria racial, lesão corporal culposa e ameaça. A 9ª Delegacia Territorial da Boca do Rio da Polícia Civil, investiga o ocorrido.

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